Após uma noite de sono, pode haver a redução da glicose (açúcar) na corrente sanguínea e isso deve ser suprido no café da manhã. Caso contrário, ao permanecer em jejum e iniciar as atividades diárias, é possível sentir cansaço, sonolência, falta de concentração e dificuldade para memorizar. Ao longo do dia, o apetite aumenta e pode levar à ingestão de alimentos calóricos.
Um dos órgãos que funciona à base de glicose é o cérebro. Na fase de crescimento, desenvolvimento e aprendizagem, as crianças precisam de alimentos ricos em glicose, isto é, carboidratos, que devem ser saudáveis, como pães e cereais integrais, farelo e frutas. Além disso, o leite e seus derivados, que são fonte de cálcio e importantes para a manutenção dos ossos, devem integrar o café da manhã.
O importante é servir alimentos diversificados para que não haja monotonia alimentar. Vale oferecer um iogurte natural (ou leite) batido com uma fruta e cereal combinando com pão integral torrado com fatias de queijo.
Suco de fruta e pão integral com ovo mexido ou salada de fruta com aveia ou gérmen de trigo são outras opções saudáveis para a refeição.
A criança que come sanduíche com recheios gordurosos, como queijos amarelos e embutidos; que realiza refeições pesadas, como lasanha ou bife com batata frita; que come guloseimas antes de dormir, dificilmente terá apetite ao acordar.
O ideal é jantar em torno de três horas antes de dormir e que o cardápio seja à base de alimentos leves como verduras, legumes (crus ou cozidos), carnes brancas, arroz e feijão, tudo em pequenas quantidades.
E para incentivar o café da manhã, também vale a pena explicar que o rendimento escolar, a disposição física e o crescimento serão muito melhores com essa refeição.