A cidade do Rio de Janeiro sedia entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024 a cúpula do G20 no Museu de Arte Moderna (MAM). O encontro reúne as maiores economias do mundo, além de países convidados e representantes de organizações internacionais.
Com uma agenda focada em desenvolvimento econômico sustentável, questões climáticas e inovações tecnológicas, a cúpula deste ano promete ser um marco para o Brasil e para as relações globais.
Além das discussões sobre economia e sustentabilidade, a reunião no Brasil é uma oportunidade para destacar o papel do país como líder em políticas ambientais e econômicas no cenário global. Com a presença dos líderes mais influentes do mundo, o encontro atrai atenção internacional e exige um rigoroso esquema de segurança uma tarefa nada fácil na cidade carioca, autoridades se esforçam para garantir a proteção dos participantes e o sucesso das negociações.
A presença dos principais líderes mundiais
Os olhos do mundo estarão voltados para o Brasil, uma vez que líderes dos países mais poderosos estarão presentes para discutir políticas que moldarão o futuro do planeta. Entre os nomes confirmados estão:
- Joe Biden (Estados Unidos): O presidente norte-americano deve defender um discurso em prol da cooperação internacional, especialmente em temas relacionados à segurança digital e combate à mudança climática.
- Xi Jinping (China): A China, sendo uma das maiores economias do mundo, é peça fundamental nas discussões sobre comércio internacional e desenvolvimento sustentável. Espera-se que Jinping destaque as metas ambientais da China e proponha colaborações econômicas estratégicas.
- Ursula von der Leyen (União Europeia): Representando a União Europeia, trará para a mesa discussões sobre políticas de energia renovável e o Green Deal europeu, reforçando a posição da Europa no compromisso com o clima.
- Narendra Modi (Índia): Em 2024, a Índia está desempenhando um papel de destaque como país em desenvolvimento, com Modi trazendo um olhar sobre o crescimento sustentável e a promoção da inovação tecnológica.
- Lula (Brasil): O presidente brasileiro, aproveitará a cúpula para promover o Brasil como líder em proteção ambiental e desenvolvimento sustentável. Ele deve enfatizar a Amazônia e o compromisso do Brasil com o combate ao desmatamento.
Além desses líderes, outros chefes de estado e governo, como o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdoğan, estão entre os confirmados para o evento. Essa diversidade de lideranças é fundamental para que o G20 represente interesses de diferentes regiões e culturas, promovendo um diálogo inclusivo.
Esquema de Segurança Rigoroso para Proteger o Evento
Com a presença de tantas personalidades e figuras de alto perfil, a segurança do evento será um dos principais desafios. O governo brasileiro, junto com equipes de segurança internacionais, estabeleceu um planejamento minucioso para garantir a proteção de líderes e cidadãos.
Medidas de segurança reforçadas
Para a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, estão previstas ações como:
- Cercos e bloqueios: As imediações do local do evento serão bloqueadas, com acesso restrito a autoridades e imprensa credenciada. Barreiras de segurança serão instaladas para limitar o tráfego e reduzir o risco de intrusões.
- Tecnologia de ponta: Sistemas de monitoramento de alta tecnologia, incluindo câmeras de reconhecimento facial e drones de vigilância, estarão em operação para monitorar o fluxo de pessoas e atividades suspeitas.
- Forças policiais e militares: A segurança será garantida por mais de 10 mil policiais e militares brasileiros, incluindo forças de elite e esquadrões antibombas. Além disso, várias forças internacionais devem colaborar, incluindo o Serviço Secreto dos EUA e agentes de segurança da China e União Europeia.
- Controles aéreos: Durante o evento, o espaço aéreo nas áreas próximas ao encontro será fechado para voos comerciais e drones não autorizados, com o objetivo de prevenir qualquer tentativa de ataque ou invasão.
- Equipes médicas e de resposta rápida: Unidades médicas especializadas e equipes de resgate estarão preparadas para lidar com emergências de saúde ou situações de risco, garantindo uma resposta rápida em qualquer incidente.
Além dessas medidas, as forças de segurança também estão treinadas para lidar com manifestações e protestos, que costumam acompanhar encontros desse porte. O governo está preparado para garantir o direito de protesto pacífico, mas com foco em evitar situações que comprometam a segurança geral do evento.
A principal pauta do G20: desenvolvimento sustentável e ações climáticas
O G20 deste ano chega em um momento crucial, em que o mundo enfrenta desafios significativos em áreas como mudança climática, economia digital e justiça social. O desenvolvimento sustentável e o combate às mudanças climáticas figuram como temas principais da cúpula, e o Brasil, país-sede, terá um papel de destaque na condução dessas discussões.
Foco em economia sustentável
Um dos objetivos centrais da reunião é encontrar meios de promover o crescimento econômico sem que isso cause danos ao meio ambiente. As principais economias estão cientes de que o modelo de produção atual precisa ser revisto e, portanto, discutem formas de garantir uma transição para uma economia mais sustentável.
A cúpula também abordará a promoção de investimentos em energia renovável, buscando maneiras de incentivar países a reduzirem suas emissões de carbono. O presidente Lula da Silva terá uma posição de destaque nesse tema, destacando os esforços do Brasil para proteger a Amazônia e reduzir o desmatamento.
Inovações tecnológicas e transformação digital
Além da pauta ambiental, o encontro do G20 tratará de inovação tecnológica e transformação digital. Em um momento em que a inteligência artificial e a automação estão moldando a economia global, líderes discutirão como equilibrar o avanço tecnológico com a criação de oportunidades de emprego e a redução das desigualdades.
A presença de países como os EUA e a China, que lideram no desenvolvimento de IA, será fundamental para estabelecer diretrizes internacionais que garantam um uso ético e seguro da tecnologia.
Questões de justiça social e cooperação global
Outro tema relevante é a promoção da justiça social em nível global. As nações presentes discutem políticas para reduzir a desigualdade entre os países e garantir que o crescimento econômico seja mais inclusivo. Em particular, a Índia e a África do Sul devem destacar a importância de maior cooperação entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento, buscando uma recuperação econômica pós-pandemia que inclua os mais vulneráveis.
A cúpula do G20 no Rio de Janeiro é uma oportunidade única para que o Brasil se projete como líder em debates globais de extrema relevância. Ao reunir os principais líderes mundiais, o evento permite que temas como sustentabilidade, inovação tecnológica e justiça social ganhem um espaço privilegiado, possibilitando avanços que podem impactar positivamente a economia e o meio ambiente nos próximos anos.